10 de agosto de 2011

Universo contínuo, e a massa tênue sempre recôndita


 

Dimensões, perspectivas, linhas imaginárias.
Laços impávidos, traços covardes.
Alegoria de humanos que se remetem a mesma coisa, a todo segundo, só mudam o DNA.
As atitudes tomadas, as esperanças criadas, as ilusões afora.
As teias lúcidas que antes costumavam viajar bem longe, hoje estão aqui.
A harmonia não mais.
Esta sociedade de consumo e seu sentido sem sentido, não mais me surpreendem.
Ócio que nos consome. E o meu erro é ver que eu erro também.
Meu erro é acreditar que o mundo um dia será polido, e a oca que foi invadida há tempos, será devolvida da mesma forma que foi encontrada.
E o teatro do acaso nos levará a uma superfície profunda, um mundo que o fundo não é mundo, é apenas um cinema mudo.
Tento ser o ser onisciente que nada entende daquilo que apenas o coração sente.

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